sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Especial Halloween - Decoração

Eu sou uma pessoa extremamente sazonal. Gosto de decorar a casa e consumir produtos de acordo com a época. Portanto, a minha casa está devidamente decorada com teias de aranha, múmias e bruxas. Não de muito efusivo, mas pequenos apontamentos que me fazem sorrir.
Como tal, acho que para quem, como eu, gosta de viver estes pequenos momentos, ficam aqui algumas ideias de pequenos apontamentos decorativos que fazem a diferença e concedem às nossas casas um visual mais assombrado. 

Acho muito engraçado este apontamento das luvas assim como a velhinha no andarilho. Não tenho jardim, mas era com certeza uma das coisas que adorava fazer. 

"Sujar" a casa com sangue é uma das minhas coisas favoritas. Nesta altura existem em muitos lugares aquelas cápsulas com tinta vermelha a imitar sangue, são baratas e muito úteis. Servem tanto para maquilhagem como para utilizar na casa. Sou fã!

Abóboras. Algo que não pode faltar. Não me lembro de um ano onde não tenha decorado uma abóbora, talvez porque só tenha existido quando era demasiado pequena. Todos os anos fazia com os meus pais e mesmo agora quando moro longe e não estou presente, cada um faz a sua e partilhamos fotos para avaliar qual a mais criativa. 

E acabamos o Especial Halloween. Espero ter ajudado com algumas ideias.

BUHHHHHH

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Especial Halloween - Comida

Nem só de festas e pedir doces se faz o Halloween. Muitos são aqueles que gostam de assinalar a data com um jantar entre amigos, mas nem por isso temos de fugir à temática.
São muitas as opções, usando sempre a criatividade e dando aos aperitivos e comida um toque sinistro.




São opções muito fáceis e simples de elaborar. Apenas simples toques para transformar comida normal num verdadeiro terror de refeição. 
Gosto especialmente da apresentação da comida entre as vestes, é uma boa opção para quem não tem nenhum tempo para inovar de outra forma, uma vez que é uma forma muito criativa de apresentar a refeição.

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Estupidamente feios e estupidamente caros!


1 - Claire Barrow, €1120
2 - Adam Lippes, €3500
3 - Dolce & Gabbana, €11940
4 - DELPOZO, €1280

Qual os piores?

Especial Halloween - Maquilhagem

Por vezes não precisamos de nos fantasiar. Uma boa maquilhagem faz toda a diferença.
Existem milhares de tutoriais por esse youtube, mas hoje vou apenas mostrar algumas que eu gosto mesmo.

Toda a fantasia de Joker está muito boa, incluindo a maquilhagem, meia desfeita e borratada tão característica. 
Gosto também daquela maquilhagem noiva fantasma/ demónio branco, que para mim tem um efeito maravilhoso. 

Como já disse, quando apostamos numa maquilhagem mais elaborada, muitas vezes as roupas em si perdem o efeito. Para quem não se quer preocupar no que vestir na noite de Halloween pode sempre apostar em algo assim e vestir apenas a típica roupa negra que esta noite exige. 

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Quando as embalagens nos ganham!

Existem marcas que para além da qualidade dos seus produtos, ganham a nossa atenção e especial carinho pelas suas embalagens. Falo por experiência própria, dou muito mais atenção a embalagens bonitas e que se destacam do que a a embalagens mais discretas. Não que não goste de uma embalagem clean, como acontece com os perfumes que mais gosto todos eles são muito discretos e linhas limpas, mas há produtos onde uma embalagem mais elaborada ganha a atenção, como é o caso da maquilhagem.
Gosto de embalagens diferentes, inteligentes, bonitas.


A Too Faced é uma marca claramente virada para o lado mais feminino e romântico da mulher e não pede desculpa por isso. O conceito é mesmo esse, a libertação da feminilidade sem desculpas e pressões. Criada na década de 90, a Too Faced apela à beleza de cada mulher e transparece isso nas suas embalagens delicadas e femininas. Muito cor-de-rosa, muitos corações, muitas cores pastel. 
Feminina, descomplicada e absolutamente irresistível.


Anna Sui, uma design americana, mostra nas suas coleções, nomeadamente na de beleza, a sua ascendência chinesa, com linhas muito trabalhadas mas nunca fugindo à sua pegada roqueira. É extremamente detalhista e isso nota-se nas suas embalagens que são quase itens de coleção. As primeiras linhas de maquilhagem surgiram nos finais dos anos 90, sendo hoje um dos grandes sucessos da marca.  
Aquele batom em forma de estrela está na minha wishlist faz tempo. 


Uma marca líder das eco-beuty, a Tarte não só é ecologicamente responsável como transforma os seus produtos em regalos para os olhos. Femininos e delicados. 


Provavelmente a mais conhecida das marcas aqui presente. Desde 1976 a Benefit habituou-nos a produtos e embalagens inovadores. A cada lançamento é uma descoberta o que eles vão inventar. É uma marca extremamente inovadora e actual.


Lançada a primeira linha em 2001, a marca é inteiramente virada para a qualidade dos produtos e as suas embalagens emblemáticas. A marca pretende que cada embalagem seja reconhecida por si só, com as suas cabeças de gato nos batons ou as estampas de inspiração oriental. 


Qual destas marcas usam mais?

Especial Halloween - Fantasias para Adultos

Nem só de crianças vive o Halloween. É certo que adultos não vão porta a porta pedir doces, mas as festas temáticas multiplicam-se e é preciso imaginação para não cairmos nos lugares comuns das bruxas e vampiros.

O ano passado, mascarei-me de Sugar Skull, a puxar um pouquinho para o dia de los muertos, e adorei.
A maquilhagem deu um pouquinho de trabalho mas o resultado final compensou.
Este ano ainda não sei do que me fantasiar, por isso aqui estão algumas das minhas inspirações.




Eu gosto especialmente da viúva negra e do demónio, no entanto ainda não decidi.
Para quem gosta de partilhar este momento com o mais que tudo, aqui ficam algumas opções para fantasias em casal.


Espero ter ajudado na inspiração!

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Especial Halloween - Máscara para Crianças

Dia 31 é dia das bruxas, Halloween portanto.
Comemoro o Halloween desde bem pequena, até aos 5 anos a minha mãe costumava fazer um jantar temático para a criançada. Depois por volta dos 5/6 anos, acompanhada pelos meus primos e amigos lá da rua, começamos a ir pedir doces mascarados. Como éramos o único grupo a pedir, e as pessoas não conheciam muito o conceito (isto foi à quase 20 anos (oh gosh!)), trazíamos para casa as coisas mais fantásticas. Além dos habituais doces e chocolates, trouxemos tortas e bolos das pastelarias, garrafas de sumo, batatas fritas...
O mais engraçado de tudo era chegar a casa e comer. Sim, nesse dia era-nos permitido comer o que quiséssemos, sem exageros, claro.
Ao longo dos anos fomos fazendo sempre o nosso percurso até que nos tornamos crescidos e trocamos as ruas pelas festas temáticas.
Mas é uma boa lembrança. Além de saber que como toda a gente nos conhecia no perímetro que percorríamos e os meus país aparecerem algumas vezes para se certificarem que estávamos bem, tínhamos uma sensação de liberdade sacana, de quem achava que era um monstrinho naquela noite.

Ao contrário do que acontece nos Estados Unidos, onde o Halloween é uma oportunidade de se mascararem de tudo, independentemente se é assustador ou não, aqui apelamos mais ao lado macabro do dia, pois verdade seja dita, temos o Carnaval para sermos outras coisas.
Assim fica aqui uma pequena seleção de inspirações para mascaras para crianças, bem assustadoras. buuuhhh



E vocês, muitas lembranças do Halloween?

domingo, 25 de outubro de 2015

Dos desejos.


Desde o inicio do ano deixei de comer fast food. As únicas vezes que passei perto foram com as pizzas, mas sendo feitas por mim de raiz e com produtos saudáveis e frescos não podem ser qualificadas assim. 
Mas ando com desejos, de um hambúrguer, tísico, pouco apelativo, mas tremendamente viciante do McDonalds. 
Nunca fui super fã e comia muito esporadicamente mas agora, desde que me recuso a comer, cada Mc espalhado por esta Lisboa me parece uma tentação. 
Eu sei que um não me faria mal, mas não quero ceder. Acredito em comer o que me apetece, mas acredito mais em cuidar da minha saúde. E sabem como é, um aqui e um ali...

sábado, 24 de outubro de 2015

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Das minhas implicâncias.

Eu detesto calções de ganga no Inverno. Sinceramente, posso dizer que não gosto quase de nenhuns calções no Inverno. No entanto há excepções. Agora calções de ganga, ainda mais combinados com collants, detesto detesto detesto. 
Detesto por várias razões. Ganga e collants não são uma combinação que fique bem em todo o tipo de corpo, pessoas, como eu, com coxa grossa, fica mal. Se eu adoro usar calções de ganga no Verão, acho que a sua adaptação para o inverno combinado com o meu tipo de pernas fica grosseiro. 
Depois acho que muita gente caí no erro de usar calções típicos de Verão, ou muito curtos, ou com uma lavagem muito clara, ou com rasgões, que, pessoalmente acho foleira.
Mas isto não passa da minha opinião e mais do que não gostar de calções de ganga no Inverno, gosto ainda menos de clones, logo ainda bem que há quem use, quem goste, quem aconselhe! 

Assim, serve o meu monologo para demonstrar os calções que eu gostoumbocadinho e que usaria nesta nova estação. 



Além de não achar que o Outono/Inverno serve-se só de cores escuras e neutras, a minha preferência recaí em peças de baixo nestes tons, para depois poder brincar com as partes de cima. 
Já tenho alguns modelos de imitação de pele, as minhas peças do coração para esta estação seja que ano for, mas os calções de imitação de camurça estão na minha lista. Acho que dão um mote para um look Outono perfeito. 

E por aí, gostam ou detestam? =) 

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Netflix

Ontem chegou o tão desejado serviço de streaming  Netflix a Portugal. E todos podemos usar, pelo menos por um mês grátis. Basta aceder ao site e fazer a inscrição e fica disponível para utilização.
Permite a criação de vários perfis, para cada elemento que vais usar e assim personalizar a experiência para cada um. Eles avisam três dias antes do pagamento da prestação e assim podemos decidir se queremos continuar com o serviço ou anular. Há três pacotes disponíveis, com preços de €7,99, €8,99 e €11,99, cada um com as suas vantagens.

Cá em casa estávamos ansiosos para experimentar, fizemos o nosso registo no inicio da tarde e eu estive algum tempo a explorar. Assim, ficam aqui as minhas primeiras impressões sobre o serviço:

- É acessível, de fácil acesso. Qualquer pessoa consegue usar sem dificuldade,
- É cómodo. Basta carregar um episódio e podemos sentar no sofá e levar horas à frente da TV porque os episódios vão-se revezando.
- Tem um cruzamento de informação muito interessante. Quando entramos é nos pedido preferências. Estas servem de base para as recomendações de séries e filmes com temática semelhante.
- Disponibiliza séries próprias de muita qualidade como Narcos e Orange is the nem black.
-O único senão que consigo realmente apontar é a fraca lista de conteúdos. Acredito que seja apenas nesta fase grátis, mas o que está disponível agora é realmente muito pouco. Algumas das séries mais emblemáticas não estão presentes como Breaking Bad ou Game of Thrones. Espero realmente que seja uma situação temporária.

Este mês cá em casa é Netflix and Chill time.

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Nike “Sweet Schemes”


Desde dia 18 de Setembro, está nas lojas a nova colecção Sweet Schemes do modelo Air Max 90, da Nike.
São modelos inspirados em doces de seis cidades, entre as quais Nova Iorque e Tokyo.
De texturas e cores diferentes entre si, são modelos marcantes e emblemáticos.
Pessoalmente estou verdadeiramente apaixonada pelo modelo Shanghai, Não sei se o usaria assim tanto, mas se o vir numa loja perto de mim não sei se resistirei.

Gostam, ou nem por isso?

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Balmain X H&M



Estas duas peças. Só isso!

Saia, €79,99
Casaco, €179

Estupidamente feios e estupidamente caros!



1 - Fendi, €1760
2 - Burberry, €1140
3 - Fendi, €1630
4 - Chanel, €2380
5 - Moschino, €1670
6 - Louis Vuitton, €1230
7 - Prada, €1585
8 - Christian louboutin, €2375
9 - Marni, €2180

Que pesadelo!

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Livro da Semana


Lou Clark sabe muitas coisas. Sabe quantos passos deve dar entre a paragem do autocarro e a sua casa. Sabe que trabalha na casa de chá The Buttered Bun e sabe que não está apaixonada pelo namorado, Patrick. O que ela não sabe é que vai perder o emprego e que todas as suas certezas vão ser postas em causa.
Will Traynor sabe que o acidente de motociclo lhe tirou o desejo de viver. Sabe que agora tudo lhe parece triste e inútil e sabe como pôr fim a este sofrimento. O que não sabe é que Lou vai irromper na sua vida com toda a energia e vontade de viver. E nenhum deles sabe que as suas vidas vão mudar para sempre.

Este livro foi como um acidente, daqueles que vemos em câmara lenta e que o impacto se prolonga por demasiado tempo. 
Este livro fez-me chorar. Muito. Não sei se devido ao período em que o li estar mais sensível ou se realmente o livro tem este imenso poder, ele fica na memória, porque para quem como eu ama livros, já aprendeu há muito tempo que nem todas as histórias têm o final que desejamos, mas que mesmo assim continuamos a desejar. E sofrer pelas personagens e a faze-las nossas. 
É por isto que amo ler. 
E livros como estes reafirmam este amor.
É uma leitura fácil, bem escrita e envolvente, que nos leva a torcer pelas personagens e a querer reescrever a história. Não quero dar spoilers, por isso leiam. Vale a pena.

O filme baseado nesta obra sairá no próximo ano.




Queremos livros que nos afetem como um desastre. Um livro deve ser como um machado diante de um mar congelado em nós”  Franz Kafka


sábado, 17 de outubro de 2015

Looks de Outono

Não posso fugir mais. O Verão acabou e não vai voltar tão cedo. Hoje foi dia de guardar vestidos e calções e biquínis e toda a tralha de Verão. 
Esta altura é uma mistura de sentimentos para mim. Eu adoro profundamente o Verão mas também adoro profundamente o Outono e Inverno. 
Portanto, se por um lado foi com tristeza que guardei as roupas de materiais leves e estampas tropicais, foi algo empolgada que tirei do armário as camisolas de malha, os cachecóis quentinhos e os casacos mais pesados. É certo que o frio ainda não é rigoroso mas sempre dá para dar uma avaliada no que temos e no que precisamos.
 Assim, fiz uma pesquisa de look de Outono para me dar algumas ideias daquilo que posso adquirir, ou pelo contrário, a otimizar melhor aquilo que tenho. 

Estou profundamente apaixonada pelo tom do casaco do terceiro look e é definitivamente algo que não tenho. Além de ser uma cor linda, dá para utilizar com uma paleta de cores vasta. Estou a pensar seriamente na questão.   

Looks mais descontraídos, com ténis, que são um dos must have da estação e que criam uma dinâmica muito interessante com camisolas mais pesadas. 

No fundo, o inicio do Outono é aquela época em que dá para misturar, umas peças mais soltas e leves com camadas mais densas. Por isso temos de aproveitar enquanto o frio tenso não chega. 

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Estupidamente feios e estupidamente caros!

1 - Nicholas Kirkwood, €1225
2 - Christian Loubouin, €945
3 - Giuseppe Zanotti, €1095
4 - DSQUARED2, €1480
5 - Versace, €1300
6 - Versace, €930
7 - Dolce and Gabbana, €1315
8 - Fendi, €1490
9 - Christian Louboutin, €1140

E para vocês, quais são as piores?

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Prata e Cinzento

Eu tenho uma mania, uma mania colorida. Eu gosto de sapatos de cor, brilhantes, com padrão. Claro que também tenho os básicos, de cores neutras, mas o que faz o meu coração acelerar são cores. E brilhos. E padrões. Mas já disse isto não é? 
Quando no inicio do mês começou a chuva e aquele ar mais fresquinho, comecei a avaliar os meus botins e decidi que me faltava uns cinza a puxar para o clarinho, ou mesmo prata.
Depois de várias pesquisas por essa imensidão de lojas, que felizmente temos, cheguei a uma seleção de quatro pares que adoro. 


Zara, €29,90
La Redoute, €23,99
Zilian, €109,90
Zilian, €99,90


Ora bem, os da La Redoute estão mais que decididos. Vão ser meus. Aquela biqueira maravilhosa e o preço amigo quase decidiram por mim. Agora a grande indecisão está nos prata da Zara e da Zilian. 
Se por um lado o da Zilian tem aquele salto mais amigo, largo e baixinho e a textura mais interessante, a simplicidade dos botins da Zara conquistaram-me. 
Parece-me que vou ter de fazer uma visita de campo para testar qual deles os meus pés gostam mais. 


terça-feira, 13 de outubro de 2015

Partilharam o molde!

Eu gosto de roupa desde que me lembro. Roupa sim. Nunca tive muita paciência para desfiles e semelhantes, tiram casos específicos, mas gosto sim de roupa. Gosto de tecidos, de botões, de medidas, de texturas. Gosto de analisar peça a peça. Gosto da evolução, da ciclicidade, do seu papel social.
Nos tempos que correm umas das atividades que mais gosto de fazer quando tenho tempo livre é pesquisar nas milhares de lojas online. E depois acontecem coisas destas. Ver uma peça igual, muito semelhante, em quase todas as lojas.
Pode ser excesso de inspiração, pode ser a democratização da moda. O que é certo é que todos nos inspiramos em alguém e há caso onde isso é levado ao extremo.





Eu realmente gosto do modelo, sendo que o primeiro da H&M é o meu favorito, agora não deixa de ser curioso, marcas de fast fashion se copiarem de maneira tão flagrante. 


segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Look da semana


Uma semana de iniciar projetos. De vaguear pela cidade mas também para organizar a casa. Acabei com a resistência do fim do verão e esta semana terei mesmo de arrumar os armários, guardar roupas e acessórios de Verão e revisitar as roupas mais quentinhas para esta estação. 

Boa semana =)

domingo, 11 de outubro de 2015

Mês internacional do cancro da mama



Este mês é o mês da prevenção, da sensibilização para um dos flagelos que muitas mulheres sofrem. O cancro da mama.
Além de também afetar homens, este cancro é responsável essencialmente pela morte de mulheres por todo o mundo.
E o flagelo não é só o cancro em si, mas também a forma como a vida da mulher é afetada por isto. Os seis são o símbolo máximo da sexualidade e sensualidade da mulher. A mulher vitima de cancro da mama não só passa por todo o doloroso tratamento, mas também a devastação da sua auto-estima, da sua confiança.

Nunca tive uma caso de cancro da mama na família, mas já apanhei dois sustos valentes. Duas queridas amigas que passaram pela espera interminável, mesmo quando rápida, do resultado. Felizmente, em ambos os casos, eram nódulos benignos.
No entanto, uma amiga da minha mãe passou por este drama. Foram-lhe retiradas as duas mamas, e com muita luta e força conseguiu superar o cancro da mama. Infelizmente, e como nem todas as histórias são felizes, 12 anos depois não conseguiu vencer a guerra contra outro tipo de cancro.
Mas ela lutou, até ao fim. E sempre acreditou.

Acho que este mês de sensibilização serve para isso mesmo, alertar que o cancro não acontece só com as amigas ou conhecidas, amanha podemos ser nós, as nossas mães ou as nossas filhas. É preciso estar informada, é preciso apoiar.

Para as mulheres que hoje sofrem com o cancro da mama, força. A recuperação é possível, e não sendo eu uma pessoa crente digo, acreditem. Em vocês, na vossa força, na vossa coragem.

Para mais informações deixo os sites da organização Laço e da Liga Portuguesa contra o Cancro, onde não apenas nos informa mas também nos mostra como podemos ajudar.




Este mês serve também para várias marcas venderam produtos onde uma percentagem das vendas vai diretamente para a ajuda na pesquisa contra o cancro da mama. É uma forma mais egoísta e centrada de ajuda, mas mesmo assim o objetivo está lá.




sexta-feira, 9 de outubro de 2015

O dia mais triste da vida de um filho. (Tirando a morte dos pais, claro)


Tenho a certeza que o dia mais triste da vida de um filho é quando nos apercebemos que os nossos pais são humanos e cometem erros. É claro que isto aparece na vida das pessoas em altura distintas. Para aqueles que, como eu, tiveram a sorte de terem pais para lá de fantásticos, a divinização dos mesmos durante a infância é uma fase que se passamos. Acreditamos que os nossos pais são os mais fortes, os mais inteligentes, os mais carinhosos, os melhores dos melhores. Eles podem tudo, tudo sabem. 


E nós vamos crescendo. E há um dia que vemos os nossos pais falharem em algo muito contrário ao que sempre pensamos. Às vezes, uma única frase chega para quebrar o feitiço. E aí, nesse segundo, passam de imortais a pessoas reais. 
Não quer dizer que sejam más pessoas, são apenas pessoas, que erram, que têm atitudes que não gostamos ou aceitamos. São como nós. E esse, esse é o dia mais triste da vida de um filho. O dia em que o herói morre e nasce a pessoa. 
É triste devido ao sentimento de perda, ao fim da idealizada imortalidade dos nossos heróis. 
Mas quando passa o choque, vemos que isso não é mau. 

Eu sempre idolatrei os meus pais. Acho mesmo, no alto dos meus 26 anos, que não conheço uns pais tão atenciosos e formidáveis como os meus, mas um dia também eu tive o meu dia mais triste. Porquê? Porque cresci. Comecei a pensar de forma diferente alguns assuntos e opiniões e vi que eles não estão sempre certos. Mas o bom de tudo é que a nossa relação ficou melhor depois disso, porque quando sabemos que eles também erram, fica mais fácil assumir os nossos próprios erros. 

Eu nunca deixei de os admirar, simplesmente entendo-os e aceito-os melhor. Quando nos tratamos como iguais tudo fica mais fácil. 



terça-feira, 6 de outubro de 2015

O mundo e um telemóvel.

                                           Pequeno - almoço. Sobremesa. Projetos de Outono.



                                      Arrumações de Outono. Snack. Regresso a casa. 


quinta-feira, 1 de outubro de 2015

O meu medo actual.

Eu tenho muitos medos. Uns práticos e tacanhos, outros abstratos e profundos, e não me canso de dizer que uma pessoa sem medos é uma pessoa vazia. São eles que nos fazem avançar. Tenho medo de ratos. Pânico. Tenho medo de Baleias, não é que me vá aparecer uma no passeio, mas morro de medo da ideia. Tenho medo de hipócritas, diga-se que é dos maiores que tenho. Tenho medo de multidões. E neste momento, tenho medo de multidões opinativas e desmemoriadas.

Há uns tempos que andamos a ouvir falar de refugiados. Vemos nas televisões imagens chocantes do que se está a passar com estas pessoas. E depois vamos ás redes sociais e o que vemos é uma grande parte da nossa população a dizer coisas como:

"São terroristas e só nos querem matar!"

"Vão sobreviver às nossas custas!"

"Morrem nas viagens porque querem. Não venham!"

"E os nossos?" (Esta é uma das que mais me arrepia.)

E com estes argumentos lá se vai a minha ideia idílica de um mundo melhor, com pessoas melhores.
Eu sou completamente a favor da liberdade de expressão, mas isto ultrapassa a minha capacidade de encaixe.
Então vejamos, existem milhões de pessoas a precisar de ajudar devido a uma guerra que ninguém quis saber (ou quiseram, mas do lado errado), pessoas a morrer, pessoas com medo, crianças sem futuro. E vamos fazer o quê? Nada, claro. Não são "nossos", que se virem. Porque não somos todos feitos do mesmo material, Não somos todos dignos do mesmo. Independente da cor, credo, nacionalidade.
Um dos maiores argumentos contra a ajuda aos refugiados é a falta de ajuda aos portugueses gravemente afetados pela nossa situação económica. E pronto, outro arrepio.
É verdade que há portugueses a passarem fome, doentes e sem muita ajuda, mas não estamos em guerra. Não temos medo de sair de casa com as nossas crianças, não temos falta de alimento. Não estamos a ser mortos por uma guerra da qual não temos culpa.
Os refugiados não vêm para cá para ficar, isso é aliás, umas das frases que repetidamente dizem, querem voltar para o seu país e reconstruí-lo. Mas para isso precisam de ajuda. E nós podemos ajudar. Devemos.
Porque esses tão fortes argumentos do "é nosso" é facilmente refutado com o número de emigrantes portugueses espalhados pelo mundo, onde nem todos estão lá para trabalhar como bem sabemos. Se temos a liberdade de nos deslocarmos e escolhermos o país que melhores condições nos dá no futuro, acho que temos também o dever de ajudar, aqueles que pelo contrário têm de fugir.

A imagem daquela criança morta no areal depois de morrer afogada na sua viagem de fuga é uma imagem que jamais esquecerei, assim como jamais esquecerei o ódio e materialismos que somos capazes, mesmo quando a questão nada mais é do que sobrevivência de alguém.