quarta-feira, 30 de setembro de 2015

O que aprendi este mês...

Aprendi que já não gosto assim tanto de coca-cola! Uhuh. Vicio de outrora, agora sabe-me a plástico. Não podia ficar mais contente.

Aprendi que pessoas más também são capazes de boas atitudes. Mas que fica difícil não inferiorizar essas mesmas atitudes quando as pessoas são tão mau carácter. 

Aprendi que a manteiga de amendoim fica muito bem com geleia de figo. Isto não devia ter aprendido porque a minha linha não agradece. 

Aprendi que não gosto do Zoo. Fiquei deprimida, angustiada e com ideias surreais de como soltar os animais. (Percebo o conceito e aceito a importância para algumas espécies, mas...)

Aprendi a fazer sopa de batata doce, castanhas e cogumelos e estou viciada!

E por aí, aprenderam alguma coisa útil? 

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Na estante (Ou no EReader, no caso)

Eu estou rodeada de livros desde que me lembro. Ainda sem saber ler, no colo dos meus pais a ouvir as histórias que me liam. Quando aprendi a ler comecei a devora-los. 
Não me recordo de uma fase da minha vida que estive sem ler nada. Ando sempre a ler qualquer coisa. Leio todos os estilos e géneros, tenho os meus favoritos, mas num geral gosto de ler. Gosto de histórias envolventes, sendo ficção ou realidade, gosto policiais e romances, gosto de prosa e poesia. Quando a depressão chegou, li ainda mais, Os livros são um escape fantástico quando não estamos preparados para encarar a realidade. E não estive durante muito tempo. E os livros ajudaram, tanto para me esconder, mas sobretudo para me encontrar. 

Tenho uma lista de espera imensa para ler, mas os seguintes serão estes:


"Todos os dias, Rachel apanha o comboio... No caminho para o trabalho, ela observa sempre as mesmas casas durante a sua viagem. Numa das casas ela observa sempre o mesmo casal, ao qual ela atribui nomes e vidas imaginárias. Aos olhos de Rachel, o casal tem uma vida perfeita, quase igual à que ela perdeu recentemente. Até que um dia...Rachel assiste a algo errado com o casal... É uma imagem rápida, mas suficiente para a deixar perturbada. Não querendo guardar segredo do que viu, Rachel fala com a polícia. A partir daqui, ela torna-se parte integrante de uma sucessão vertiginosa de acontecimentos, afetando as vidas de todos os envolvidos" in Wook

Primeiro sucesso da autora, vamos ver. 



"Ernestina é mais do que um romance autobiográfico ou um volume de memórias de famílias ficionadas. É um fresco de Trás-os-Montes, dos anos 1930 aos anos 1950, uma obra que transcende o relato regionalista e que transpôs fronteiras, transformando-se num fenômeno editorial na Holanda. 
Ernestina é também o nome da mãe do autor e da intrépida protagonista deste livro. Sobre ela J. Rentes de Carvalho disse: «Mãe de um só filho, a sua vida, que foi de uma tristeza, amargura e terrível solidão, dava um livro. Escrevi-lho eu. E a sua morte quebra o último elo carnal que me ligava à terra onde nasci. Felizmente são ainda muitos os laços que a ela me prendem." in Wook

Lançado em 1998. Li apenas um dos seus livros e este abriu-me a curiosidade



"João Gonzales Zarco é o protótipo do treinador de futebol moderno. Impecavelmente vestido e de rosto fechado, domina o balneário como ninguém e é conhecido pelas suas conferências de imprensa inflamadas, destroçando todos os que se intrometem entre a sua equipa e o sucesso.Scott Manson, o seu fiel adjunto no London City FC, é o mediador sempre disponível para apoiar incondicionalmente os rapazes. Não inspira nos adversários o mesmo temor que o treinador principal mas os jogadores adoram-no e o patrão, um oligarca ucraniano cuja imensa fortuna surge associada ao fantasma da dissolução da União Soviética, tem plena confiança nele.Todos sabem que o futebol é um desporto de vida ou morte, mas desta vez é literal: Zarco é encontrado morto no seu próprio estádio. E não sendo a polícia propriamente bem-vinda nas instalações do clube londrino, será Manson quem ficará encarregado de encontrar o assassino" in Fnac

Gosto da escrita deste autor, vamos ver se este livro é realmente bom. 


Boas leituras!

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Essenciais de outono


O calor ainda se faz sentir mas a verdade é que já estamos no Outono.
Não é a minha estação favorita mas gosto. Gosto muito do Outono. As cores, as transformações, as roupas, os cheiros. Novos cuidados com a pele, novos tons no armário, peças quentes, o regresso das malhas. As castanhas, as abóboras, os dióspiros.
Toda uma nova paleta estimulante. 
Bom Outono. 

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

As praxes.

Ou se adora ou se odeia. Ponto. Há quem ache estúpido, humilhante, degradante e por aí fora. Há quem diga que são dos melhores tempos da faculdade. 
Eu, felizmente, pertenço ao segundo grupo.
Na próxima segunda-feira faz exatamente 6 anos que entrei para a faculdade. Num dia ensolarado, fui toda pintada, cantei e pulei. E isto repetiu-se por uma semana. E que semana. Se na parte da manhã éramos praxados, à tarde era para a diversão. Sem diferenças. 
Nos dois anos que se seguiram foi a minha vez de praxar e foi giro. 
Neste três anos, nunca vi ninguém ser desrespeitado, nunca vi ninguém ser humilhação ou ser colocado de lado apenas porque era contra a praxe. Havia respeito. 
Como qualquer opção na vida, ali podíamos escolher divertirmo-nos com aquilo ou não, e estava tudo bem qualquer que fosse a escolha.  
Eu tenho recordações fantásticas destes momentos. Amizades que foram fortalecidas e gargalhadas que ficam para a posteridade. Mas como digo, porque aceitei a praxe.

Esta semana só se vê calouros a passear por Lisboa. Alguns com uma cara muito assustada e aflitos. Fiquei nostálgica e também desejosa que todos possam ter uma experiencia tão boa como a minha.
Curtam bem esta semana, estudem para a próxima. 


domingo, 13 de setembro de 2015

O regresso.

Quase dois meses depois, 
Foram dias de relaxamento, família, praia, muita leitura, brincadeira e comida boa. 
Foram dias quentes a Sul e noites mais frescas a Norte. Foi visitar memórias e fortalecer laços. Foi a preparação para uma nova etapa. 
Foram umas férias longuíssimas, mas necessárias. 
Agora? Agora é mãos à obra e começar a produzir. 
Como digo muitas vezes, o mundo está à minha espera.