Eu estou rodeada de livros desde que me lembro. Ainda sem saber ler, no colo dos meus pais a ouvir as histórias que me liam. Quando aprendi a ler comecei a devora-los.
Não me recordo de uma fase da minha vida que estive sem ler nada. Ando sempre a ler qualquer coisa. Leio todos os estilos e géneros, tenho os meus favoritos, mas num geral gosto de ler. Gosto de histórias envolventes, sendo ficção ou realidade, gosto policiais e romances, gosto de prosa e poesia. Quando a depressão chegou, li ainda mais, Os livros são um escape fantástico quando não estamos preparados para encarar a realidade. E não estive durante muito tempo. E os livros ajudaram, tanto para me esconder, mas sobretudo para me encontrar.
Tenho uma lista de espera imensa para ler, mas os seguintes serão estes:
"Todos os dias, Rachel apanha o comboio... No caminho para o trabalho, ela observa sempre as mesmas casas durante a sua viagem. Numa das casas ela observa sempre o mesmo casal, ao qual ela atribui nomes e vidas imaginárias. Aos olhos de Rachel, o casal tem uma vida perfeita, quase igual à que ela perdeu recentemente. Até que um dia...Rachel assiste a algo errado com o casal... É uma imagem rápida, mas suficiente para a deixar perturbada. Não querendo guardar segredo do que viu, Rachel fala com a polícia. A partir daqui, ela torna-se parte integrante de uma sucessão vertiginosa de acontecimentos, afetando as vidas de todos os envolvidos" in Wook
Primeiro sucesso da autora, vamos ver.
"Ernestina é mais do que um romance autobiográfico ou um volume de memórias de famílias ficionadas. É um fresco de Trás-os-Montes, dos anos 1930 aos anos 1950, uma obra que transcende o relato regionalista e que transpôs fronteiras, transformando-se num fenômeno editorial na Holanda.
Ernestina é também o nome da mãe do autor e da intrépida protagonista deste livro. Sobre ela J. Rentes de Carvalho disse: «Mãe de um só filho, a sua vida, que foi de uma tristeza, amargura e terrível solidão, dava um livro. Escrevi-lho eu. E a sua morte quebra o último elo carnal que me ligava à terra onde nasci. Felizmente são ainda muitos os laços que a ela me prendem." in Wook
Lançado em 1998. Li apenas um dos seus livros e este abriu-me a curiosidade.
"João Gonzales Zarco é o protótipo do treinador de futebol moderno. Impecavelmente vestido e de rosto fechado, domina o balneário como ninguém e é conhecido pelas suas conferências de imprensa inflamadas, destroçando todos os que se intrometem entre a sua equipa e o sucesso.Scott Manson, o seu fiel adjunto no London City FC, é o mediador sempre disponível para apoiar incondicionalmente os rapazes. Não inspira nos adversários o mesmo temor que o treinador principal mas os jogadores adoram-no e o patrão, um oligarca ucraniano cuja imensa fortuna surge associada ao fantasma da dissolução da União Soviética, tem plena confiança nele.Todos sabem que o futebol é um desporto de vida ou morte, mas desta vez é literal: Zarco é encontrado morto no seu próprio estádio. E não sendo a polícia propriamente bem-vinda nas instalações do clube londrino, será Manson quem ficará encarregado de encontrar o assassino" in Fnac
Gosto da escrita deste autor, vamos ver se este livro é realmente bom.
Boas leituras!