segunda-feira, 1 de junho de 2015

Feliz dia da Criança

Hi.
Este dia é especial, não só por celebrar uma das fases mais maravilhosas do ser humano, mas também por ser usado para a sensibilização das muitas atrocidades cometidas contra crianças em todo o mundo. 

Mas hoje decidi por o lado mais pesado e profundo de parte aqui no blog e concentrar-me nesta fase tão linda que é a infância. Todos nós nos lembramos destes tempos com alguma nostalgia, alguma vontade de que, apenas por um dia, o tempo voltasse para trás. Como nasci nos finais dos anos 80, toda a minha infância foi vivida em plena década de 90. E que grande década. 
Não havia a massificação da internet e dos telemóveis, as mulheres maquilhavam-se como se cada dia fosse uma festa, fumava-se em todo o lado, o mundo tinha medo do chupa cabras, o Clinton fazia mais do que governar os Estados Unidos e o Herman José era o maior humorista português. Belos tempos.

Decidi por isso fazer uma pequena retrospectiva com o que de melhor, e pior, os anos noventa nos deram. 


As novelas da Globo estavam no auge, e ainda me lembro de ter um pequeno receio do cadeiduro. A inconfundível energia do João Baião no Big Show Sic e a então inocente Ana Malhoa no Buéréré. Tínhamos os Riscos, na RTP2, onde víamos o quão complicado era ser "adulto". O Ponto de Encontro, onde o Sr. Henrique Mendes reunia as famílias perdidas deste Portugal. A Xena, a princesa guerreira como modelo e uma classe de desenhos animados que ainda hoje sinto falta. O Dragon Ball, que uniu gerações em torno da tv e nos pôs a tentar convictamente realizar o kamehameha, os resistentes The Simpsons, que comecei a ver e não percebia nada do que eles diziam, as Navegantes da Lua, possivelmente o mais irritante mangá, mas que todos adorávamos naquela altura. E o que dizer da TVI, que passava Baywatch em horário nobre e era uma maravilha. Boa televisão. 




A década de 90 deu-nos bons filmes. Dos que vi enquanto criança, O Rei Leão é dono do meu coração. É o meu filme da Disney favorito, ainda choro quando o Mufasa morre e revejo-o pelo menos uma vez por ano. Depois temos aqueles que por razões obvias não até ao final da década ou mesmo já nos anos 2000 como o Silêncio dos Inocentes, um dos meus filmes favoritos (Hannibal é o meu psicopata favorito), ou até Pretty Woman, onde a Julia Roberts nos ensina que no amor tudo é possível. 


Girls Band. Boys Band. Macarena. Oops!.. I did it again. I Will Always Love You. Say my name say my name. E Pisca pisca. Resumindo. 

Quando não existiam telemóveis e tablets e pc's, as crianças brincavam. É quase uma prática extinta, visto que hoje o brincar é estar 4 horas colados a um gadget qualquer, mas no meu tempo brincávamos tanto e tão bem. Tínhamos Barbies maravilhosas, e sim eu era uma menina de barbies. Havia cadelas que traziam cãezinhos dentro que eram ternurentas, estojos megalómanos com tudo o que precisávamos para estimular a criatividade. 
E lá para o fim da década, quando a tecnologia começou a dominar, a minha querida Nintendo 64, menina dos meus olhos, que ainda hoje está guardada e operacional, para com o meu amigo Mario ir salvar a Peach.


O estilo. Esse sim uma herança difícil. O exercício é, peguem, nos álbuns de fotos e riam-se. Melhor não há para um mau dia. Mas só aconselhável a quem não sofrer de vergonha própria e alheia, porque vai haver muita. E o pior, é que além de as coisas pavorosas dos anos 90 ficarem gravadas na historia ainda há o perigo de voltarem com tudo, como está a acontecer com aquelas gargantilhas grotescas ou os scrunchies. Claro que houveram coisas boas, mas não me estou a lembrar de nada agora. 


As Top Models. Podem vir com Adriana Lima, Alexandra Ambrósio, Miranda Kerr, Cara Delevingnem, mas o top, essas são mesmo as dos anos 90. Cindy Crawford, Naomi Campbell, Kate Moss, Claudia Schiffer, Linda Evangelista, Christy Turlington, e por aí, foram as deusas das passarelas, as musas de estilistas e a inspiração de milhões de mulheres. Formaram uma elite de modelos quase inalcançável. São as Top do topo. 

Agora que já relembramos um pouquinho, vou brincar um pouco e comer o meu chocapic.

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